Embalagens plásticas e indústria B2B: novos formatos de reciclagem a partir de 2020

No ano de 2018, o Brasil chegou a reciclar cerca de 700.000 toneladas de um total de 3 milhões em resíduos plásticos. Isso, segundo pesquisa encomendada pelo PICPlast, uma iniciativa da Abiplast e da Braskem, através da consultoria MaxiQuim. Ainda segundo a instituição, o polímero termoplástico denominado PET reluziu com participação de 43% desse volume.

O ano de 2020 embora não tenha previsão de que alcance este número na demanda de reciclagem do plástico, tem auxiliado para aumento no fluxo de investimentos no setor. A pressão das indústrias finais, adeptas da sustentabilidade pelo emprego crescente da resina recuperada de qualidade em suas embalagens, são as responsáveis para que a reciclagem do PET, por exemplo, caminhe para adentrar cada vez mais na vida brasileira. Isso, independente do que houver quanto ao que compete à economia.

Neste ponto de vista, quais são os principais tipos de plásticos recicláveis?

Feiplastic tem acompanhado diariamente o setor de reciclagem, assim como intercala os seus conhecimentos no processo de criação de novas embalagens, seja em sua produção inicial, ou no caso, a reprodução. Isso faz parte diretamente do setor de Embalagens Plásticas e Indústria B2B, que atuam em conjunto com este cenário e por consequência, está presente na Feira Internacional do Plástico, que acontecerá em 2021.

De modo geral, os plásticos são classificados entre aqueles que possuem facilidade para serem manipulados e aqueles que não oferecem essa possibilidade. No entanto, a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) analisou os tipos mais recomendados, entre eles:

  • Tereftalapo de Polietileno (PET) – O material já é conhecido por ser responsável em 80% de toda a reciclagem de plástico do país;
  • Polietileno de baixa densidade (PEBD) – Muito utilizado em embalagens de frios, embutidos, pães, etc;
  • Polietileno de alta densidade (PEAD) – Neste caso, ele também está entre os melhores para a reciclagem;
  • Policloreto de Vinila (PVC) – Popularmente conhecido como tubos de PVC. O material pode ser utilizado também em brinquedos;
  • Polipropileno (PP) – Está presente geralmente na fabricação de produtos industriais ou da construção civil.

Leia mais em “Plástico: como essa indústria tem sido referência no mercado”.

As grandes empresas já atuam com o setor de Embalagens Plásticas e Indústria B2B?

Recentemente divulgado aqui no blog da Feiplastic, a L’Oréal lançou um novo programa de sustentabilidade, segundo a Brazil Beauty News. O propósito é incluir a transição até 2030 para embalagens totalmente recicladas, com um novo mecanismo para exibir o impacto social e ambiental dos produtos.

Sabemos que a marca entra como cliente final para a Feiplastic, no entanto, é exatamente a partir desse público que se torna possível encontrar novos formatos para embalagens e renovar o conceito de fontes recicladas e renováveis para melhorar a eficiência na entregabilidade de seus produtos. Falamos mais sobre o assunto em: Embalagens plásticas descartáveis e seu uso.

Não só ele, mas a Unilever também iniciou um projeto para redução do uso de embalagens plásticas. No caso, eles ainda a utilizarão, só que dessa vez, a partir de formatos de reciclagem. Segundo a própria empresa, até 2025 eles reduzirão pela metade suas embalagens e coletarão mais plásticos do que comercializa, tornando-os cada vez mais sustentáveis.

Até pensando por este princípio, em 2019 a Feiplastic lançou a inovação que orienta o sucesso através do InovaPlastic. A iniciativa tem por objetivo destacar o plástico como a principal matéria prima que viabiliza projetos altamente tecnológicos, inovadores e, por subsequência, sustentáveis.

Diversas marcas concorrentes da indústria final do plástico apresentaram seus cases com novos contextos de inovação, entre eles, a própria Unilever e muitas outras marcas como a BraskemImerysCyclopack, etc.

Leia mais em: Inovaplastic

Que a Feiplastic atua em prol do setor de Embalagens Plásticas e Indústria B2B já sabemos, mas como se dá o formato de Economia Circular neste sentido?

O mundo está mudando, e o conceito da indústria de Embalagens Plásticas e Indústria B2B também. E contra números, não há argumentos, afinal, você já conferiu como o material plástico é descartado? Te convidamos a adentrar nessa pesquisa!

A partir dela, imagina se ao invés de descartar itens plásticos sem uso, eles retornassem ao ciclo e pudessem ser reutilizados novamente. Não apenas para reaproveitamento, como destacamos ao decorrer do texto, mas também reinseridos na cadeia de produção, que é exatamente a iniciativa da Feiplastic em prol de novas tecnologias e ações ainda mais inovadoras para o setor?

É dessa maneira que chamamos a Economia Circular e a evidenciamos em meio a esse processo, fundamentando-se não só em oposição à economia linear, mas também em um novo modelo prático que ressignifica os elementos da cadeia produtiva e reduz danos ao meio ambiente.

Dessa forma, apresentamos o Circular Summit, que visa uma plataforma colaborativa entre as indústrias, o varejo, o poder público e organizações ambientais. A ideia é cada vez mais contribuir com o compartilhamento de soluções, fomentando essa transição de linear para circular.

Conheça o evento: Circular Summit 2021

Agora que você já sabe dos esforços do setor e como a indústria de Embalagens plásticas e B2B funciona pautado nos novos modelos de reciclagem e reutilização da matéria, continue acompanhando a principal feira internacional do plástico através de seus canais oficiais.