Economia circular – Bioplásticos ganham força e atraem as petroquímicas

Créditos da imagem: Revista Plástico Moderno

 

Demanda global por bioplásticos dispara e atrai investimentos

O interesse de novas empresas e das gigantes petroquímicas no desenvolvimento de polímeros gerados de fontes naturais renováveis ou por atividade microbiológica avança a pleno vapor.

Esses bioplásticos ainda não representam sequer 1% da produção mundial de plásticos, mas isso vai mudar, pois a oferta atual é insuficiente para atender à demanda de clientes atraídos pela redução da pegada de carbono ou pela sua biodegradabilidade.

Apenas este ano, já surgiram no Brasil ao menos duas novas operações focadas nos bioplásticos (ou biopolímeros, como também são chamados).

Uma delas, a fábrica inaugurada em Curitiba-PR pela Earth Renewable Technologies (ERT) para produzir compostos de PLA (poliácido láctico) reforçados com microfibras com a tecnologia SFRP (de short fiber reinforced polymer, ou polímero reforçado com fibra curta).

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Patenteadas, essas microfibras não eliminam a biodegradabilidade e a compostabilidade dos produtos, ressalta Kim Fabri, presidente da ERT, que não informa sua composição completa.

Nos Estados Unidos, a ERT produz anualmente 2 mil toneladas por ano de blendas de PLA; sua planta brasileira, inaugurada em agosto, tem capacidade para outras 2 mil t/ano. Por enquanto, a empresa importa PLA da Tailândia.

“Mas até 2023 inauguraremos no Brasil uma planta com capacidade para 4 mil t/ano de PLA para suprir nossa demanda aqui e nos Estados Unidos”, afirma o presidente da empresa, cujos produtos são distribuídos no Brasil pela Activas.

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